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sábado, 24 de setembro de 2022

SOU DO NORTE, SOU FORTE, SOU RESISTÊNCIA

 


Vou dividir com vocês arte da minha história recente. A história de um nortista, artista e sonhador.
Os últimos dez anos da minha vida foram intensos e cheios de transformações. Vou pincelar algumas coisas que me vieram ontem à tona ao pensar na minha vida de 2012 pra cá.
Em 2012 eu encerrava uma temporada de sucesso em São Paulo. Meu solo Saída de Emergência chegava ao fim em terras paulistas.
Em 2013 comecei a trabalhar um material para um novo solo que se chamaria Risotril (e ainda fui a SP fazer mais um show). Poucos dias antes da estreia recebi um telefonema do meu padrasto. Lembro que eu estava finalizando a arte do meu show. Era por volta de 23h30. Ele pediu para que eu fosse até sua casa. Corri lá. E já o encontrei no chão do banheiro já sem o movimento das pernas. Ele havia tido uma trombose. Depois de uma madrugada intensa fomos ao hospital de manhã. E o diagnóstico foi confirmado: câncer de próstata em estado irreversível. Aquilo me abalou profundamente. O meu padrasto era uma pessoal de vital importância pra mim, principalmente na minha trajetória no RJ. E dessa sua ida ao hospital, que foi em setembro de 2013, ele permaneceu em uma cama até a sua partida em outubro de 2017.
Bom, muita coisa aconteceu nesse período. E digo que a sensação que me dava era que minha vida estava suspensa. Eu vivia, mas também era uma vida onde eu não estava em minha potência máxima.
Em 2014 terminei um relacionamento longo. E foi difícil pra mim. Mas nem consegui sofrer, porque achava que a situação do meu padrasto era algo mais importante do que sofrer por amor. No período da minha separação ainda fiz algo bem legal que foi participar da gravação do DVD comemorativo de 30 anos da banda Biquíni Cavadão. Ou seja, tive que me focar no trabalho. Sem tempo pra dizer: "Adeus, amor, foi bom".
Em 2015 voltei a dramaturgia, fazendo uma peça teatral chamada Talk Radio e foi algo bem legal de se fazer.
Em 2016 segui trabalhando, fazendo peças e meu show de humor. Até que no final do ano em uma apresentação no Ceará eu decidi que não queria mais fazer shows de humor (estava me sentindo um farsante). E principalmente não queria mais fazer a Pantomima do Bochecha (quadro que fez com que muita gente conhecesse meu trabalho, considerado um dos primeiros memes da Internet). E cumpri essa decisão. Sou bem firme nesse ponto. Achei que era o momento de buscar novas coisas, novos voos. Sempre tive pavor de me repetir.
Em 2017 escrevi uma cena chamada Amor em 8 Tempos e participei de vários festivais no RJ, tendo indicações em todos, como melhor texto e melhor ator. Essa cena nasceu da atmosfera que eu criei quando escrevi o livro "Enfim, Separados!" que foi lançado pela Amazon no mesmo ano. A cena, por outro lado, gerou um novo livro "Juntos para Sempre" (que lancei em 2018) e um novo show "O Amor É Um Grande Espetáculo" (que se apresentou duas vezes em Belém e uma no RJ).
Em outubro de 2017 veio a notícia dolorosa da partida do meu padrasto depois de 4 anos acamado. Ali eu disse: "agora é o momento de começar vida nova".
Em 2018 fiz uma grande revolução em minha vida. Em março me converti ao budismo. E me dediquei muito ao processo de mudança que eu queria em minha vida. E olha como a vida é louca. Terminei aquele namoro longo em 2014 e nunca mais tinha visto a pessoa. Eu a encontrei duas vezes no mesmo março onde iniciei a minha revolução pessoal. Ou seja, não existem coincidências na vida.
Eu mentalizei que queria fazer grandes trabalhos na TV e principalmente no cinema, e fiz. Fiquei ainda mais potencializado.
Em 2019 segui com minha fé e perseverança sempre em busca de desafios. E sou muito grato a muitos acontecimentos desse ano, principalmente por ter vivido uma relação bonita e leve com uma pessoa.
2020 veio com tudo e ainda era uma surpresa para todos. Mais uma vez o desejo de revolucionar. E acabei terminando uma relação um pouco antes da pandemia e saí de dois trabalhos porque minha intuição disse que não era aquilo que eu devia fazer naquele momento. Obedeço a minha intuição, afinal, eu a lustro para que ela me dê sinais.
Bom, veio a pandemia. Aí foi revolução em nível hard. Eu me dediquei a tantas coisas para me equilibrar, como Reiki, constelação familiar, thetahealing e meu daimoku potente (oração budista).
Resumidamente, eu me transformei mais ainda. Tudo meu passou a ser pra ontem mesmo. Em 2021 foi além dos meus limites. Como meu lema é "Só a vitória me interessa" eu fui um incansável soldado. Lancei 9 e-books pela Amazon. Fiz diversos projetos online, de leituras dramatizadas, cenas, mentorias, etc. Lancei dois solos "Eu, Clarice" e "O dia que Luka encontrou Camila". Tudo online. E fiz um projeto audacioso em homenagem ao Renato Russo: "Eu, Renato Russo", que acabou virando 4 partes de dois episódios cada uma. Loucura, loucura! E tudo numa velocidade estonteante. A equipe? Apenas EU. Foi extremamente cansativo, mas isso me potencializou muito.
2022 está aí. E já foram tantos ensinamentos. A volta das apresentações online, novela, série... E o principal é o que está acontecendo agora, o meu novo solo EU TINHA TUDO PRA DAR CERTO. Que nasceu em menos de um mês e é uma realidade. Graças ao convite da produtora Deise Reis.
Claro que resumi tudo. Porque a história é muito grande e cheia de detalhes. E aqui estou, grato a tudo, a cada ensinamento, a cada vitória, tropeço e recomeço.
Tudo meu é pra ontem. E só existe o agora. NMRK!
Eu precisava compartilhar isso com vocês.
Sinto-me leve e feliz.
E sim, eu dei certo!


segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Rock In Rio 2022

Rock'n'Rio

Hahaha... Ok, não fui pra este Rock'n'Rio. Esta minha foto é da edição de 2019. Eu queria tanto ter ido, mas não deu. Amo festivais de música. Mas nessa edição eu estava ensaiando direto e não sobrou um tempinho (e $ também rsrs) para ir até a cidade do rock. Acompanhei pela TV o que pude. Corri pra ver shows que foram postados no YouTube e que não pude ver na hora que rolou.
Bom, de cara digo que achei esta edição a mais fraquinha, com pouca coisa surpreendente. Pra começar, vou falar de ontem. O dia de ontem foi o dia que menos combina comigo. Assisti alguma coisa e o que vi acho pasteurizado demais, com pouca inventividade, tanto em música como em show. É o caso da Rita Ora. Que show mais morno, meu pai! Parece que só levantou quando entrou Pablo Vittar. A rapper que entrou depois fez um show simples e com algumas barrigas, que foi quando ela chamou a plateia no palco. Mas a noite fechou maravilhosamente bem com Dua Lipa (queria muito ver o show dessa menina e gostei. Acho-a talentosa e com hits poderosos).
Agora vou falar no geral. Gente, o que foi o show do Coldplay???? Cara, inenarrável. Surpreendente do começo ao fim. E foi uma noite de intensa chuva. O vocalista tirou de letra e se conectou com a plateia. Noite linda
Billy Idol foi um show que não deu liga. E ele até se perdeu na letra e no tom de Eyes Without a Face (a famosa "vou ajudar um peixe"). Uma pena.
Green Day foi legal pra mim. Apesar de ser uma banda dos anos 80 eu não tenho muita familiaridade. Mas gostei do som e da energia.
Iron Maiden foi o primeiro show que assisti. Dei uma pausa no meu ensaio e fui conferir. E acho impressionante a força, o vocal e a energia de Bruce Dickinson. Com certeza, um dos maiores frontmans da história do rock. Show perfeito. Com performances, surpresas e música f#da.
Guns'n'Roses. Vale pela lenda. Acho que só estar na Cidade do Rock e ver o Slash solando acordes clássicos já vale o ingresso. E tem a nostalgia pra quem é fã. Apenas isso.
Gente, a tal da homenagem ao Rock In Rio 1985 achei constrangedora. Pra começar com o nervosismo de Ivan Lins. Se não fosse o Xamã puxando palmas teria sido pior. Falha no som, combinações desencontradas. Tudo bem, valeu a intenção
Cara, eu me surpreendi com Djavan. Que show lindo. Pura energia e coisas especiais compondo a apresentação. Valeu tudo que rolou.
Maria Rita também fez um show poderoso, com energia e vontade de estar no palco.
Jessie J. estava nesse festival, sabiam? Cara, não ouvi ninguém falar dela. E é uma cantora que amo. E posso dizer que foi a melhor cantora desse festival, tá? E a colocaram numa quinta no palco Sunset. Essa merecia o Mundo, sem sombra de dúvida.
Justin Bieber. Foi um cara que me ganhou na pandemia e passei a prestar mais atenção. Achei bonito o show, principalmente pela mensagem que ele passou. E acho que, mesmo com todas as dificuldades pelas quais ele está passando, deu conta do recado. E a sua banda é muito boa. Músicos extremamente competentes.
Agora bandas que queria muito ver e que amei.
Maneskin. Que energia linda e espontânea dessa banda. Puro rock e alegria. Não fizeram feio nessa estreia no Rock'n'Rio e ainda tocaram o hit que bombou no TikTok: Beggin'.
Bastille. Minha nova banda favorita. Que show, que canções, que esplêndida performance. Gostei de tudo.
Agora tivemos mais uma vez Capital Inicial. É a oitava vez que eles tocam no festival. Legal. Mas achei mais do mesmo. Nenhuma surpresa. Tudo igual. Hits que levantam a galera, mas ok. E só.
Bom, acho que eram essas coisas que eu gostaria de falar. Minhas impressões. E, escuta Universo, em 2024 eu vou em pelo menos 3 shows, pra comemorar meus 50 anos. Kkk
Ah, e Anitta sendo irônica?! Acho que deu uma inveja nela ao ver Ludmilla brilhar rsrs Deixei Ludmilla por último só pra fazer este comentário. Kkk

 

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Eu tinha tudo pra dar certo

 




Eu Tinha Tudo pra Dar Certo é o novo solo de comédia do ator Raul J. Franco, considerado um dos primeiros memes da Internet com o vídeo Karaokê Para Surdo e Mudo. No solo, Raul passa a carreira a limpo e, com muito bom humor, encena situações engraçadas que aconteceram em sua vida, como a amizade com uma capa da Playboy em seu primeiro ano do RJ, os primeiros programas de auditório e a participação em programas de humor. Raul ainda lembra os ídolos da infância e desmistifica o que seria o sucesso. Como ele mesmo diz, o solo tem comédia, tem um espírito coach e uma pegada de palestra TEDx. É ver pra crer. Teatro Fashion Mall. Temporada no mês de setembro. Domingos, 20h. Texto, direção e atuação de Raul J. Franco. Produção: Deise Reis. Clique no link abaixo para adquirir o seu ingresso a 25 reais.