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sexta-feira, 8 de maio de 2020

AMAZON / YOUTUBE



DESABAFO/AJUDA

Como artista, em grande parte, somos autônomos. Precisamos estar em filmagens, gravações, etc. E agora está impossível isso devido a questão do isolamento necessário para não se propagar o vírus. Então, não podemos também fazer nossos shows, eventos, etc. Ou seja, vamos buscando formas de sobreviver nesse tempo tão difícil para todos.
Aí, de cara, fui para os meus “ambientes” online onde funciono e posso dar prosseguimento a minha arte. Mais do que nunca estou ativo em meu canal do Youtube, onde, de vez em quando, eu recebo uma graninha (por isso, a constante divulgação dos vídeos via whatsapp, messenger, e-mail, etc). E também fiquei mais ativo na Amazon, através dos meus livros. Recentemente lancei dois e-books: Poemas para se ler na quarentena (volume 1) e Poemas para se ler na quarentena (volume 2). Para minha surpresa, o Volume 1, em cinco dias, alcançou a marca de 739 downloads. E, conferindo o meu gráfico, vi que em um mês tive 1787 leituras pelo Kindle. Uau! Fiquei muito feliz.
Agora vamos a parte chata.
Recentemente ganhei um dinheiro do YouTube. Aí você se sente mais motivado, quer divulgar mais o canal, etc. Inclusive, recentemente, bati a minha meta, que era ter 4000 inscritos no canal. Mais feliz fiquei. Só que algumas coisas começaram a acontecer. Então, um vídeo meu que alcança, por exemplo, em um dia 200 views, quando confiro no dia seguinte eu o vejo com 189 views. Como pode? Ou seja, o YouTube “come” visualizações? Parece que eles dizem: “Recebeu um dinheiro nosso, né? Acha que vai ser fácil? Agora vamos complicar”. Eita!
Agora vamos a Amazon. E eu feliz com o sucesso de ver meus livros circulando, inclusive, outros e-books estão sendo baixados. Aí, você pensa: “Que bom, agora vai”. Mas recebo um e-mail da #Amazon que diz: “Olá, durante nossa análise, encontramos conteúdo em seu livro disponibilizado por outro autor/editora. Precisamos que você confirme seus direitos de publicação antes que o livro seja disponibilizado na Amazon”. Detalhe: esse livro foi lançado pela Amazon em 2017. É o “Enfim, separados!”. Nunca houve problema nenhum. E também nunca teve tantos downloads, até porque o meu foco era no livro físico. E o livro é meu e não foi lançado por editora nenhuma. É autopublicação. Ele foi, no máximo, colocado também em outra plataforma que é o Clube de Autores, que disponibiliza em diversos locais na Internet. Aí a Amazon me pede possíveis documentos da editora que me faça ter os direitos de publicar em outro local, etc, etc, etc. E não tem editora nenhuma. O livro é MEU! Estranho é que nunca tive problema nenhum esses anos todos. E agora que começo a vender por lá, aparece-me isso! Estranho mesmo! Mandei e-mail para Amazon e até agora não obtive resposta. Observação: o e-book continua à venda, mas não consigo alterar nenhum detalhe dele. E agora vi que o Poemas para se ler na quarentena também está meio que indisponível para alterar detalhes. Que situação!
Bom, o que acontece é que não são esses obstáculos que vão me parar. Vou prosseguir obviamente.
Então, vou bombardear isso tudo até escancarar novas portas. E o que peço a vocês: Quem ainda não se inscreveu em meu canal do youtube, por favor se inscreva. Vamos mostrar ao youtube quem é que manda aqui.
Segue link (batemos 4035 inscritos). É bem fácil. Só clicar em inscrever-se.


E aqui está o link para o meu e-book POEMAS PARA SE LER NA QUARENTENA



terça-feira, 5 de maio de 2020

Poema sobre tantos acontecimentos neste começo de maio



Uma carta e os óculos escuros - Raul J. Franco

A carta sobre a mesa
O bilhete último
buscando leveza
Os óculos escuros: uma maneira de esconder os olhos
pra não ver que a humanidade tropeça
Fingir que está tudo bem
é compactuar com as mentiras
vendidas em redes sociais
E perguntaram o que habita a minha cabeça
Agora, com o peso nos ombros,
o cansaço do mundo,
o fastio do Brasil,
não saberia responder
Mas ontem eu tinha borboletas na cabeça
Voos certos, sem pressa
Sonhos prontos para virarem realidade hoje
No entanto, a vida é sempre um drible,
uma surpresa na esquina
Aldir já nos dizia da esperança equilibrista
E eu lembrei do Brasil de ontem
de coturno e traje verde oliva
E hoje ainda vejo a ignorância ganhar as ruas
com trompetes de insensatez
Desumanizamos tudo
Agredimos tanto
E agora a estúpida certeza
de que falhamos como espécie
Sugamos tanto a natureza
que agora ela cobra as ofensas
E há um desencarne absurdo e absoluto
a cada dia
Muita gente dizendo adeus pra esse Brasil
que descarrilha em discursos de ódio
e falta de empatia
E eu luto, luto, luto
E peço arrego com essa poesia
Agora enquanto escrevo
alguém xinga pela rua
E eu, sem forças, sigo estatelado no sofá
O mundo parou
e eu já desci
esperando o próximo trem
que nos salve!