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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Meus livros de amor

 


AMOR, AMOR
Links:
Histórias de amor para se ler na quarentena:

Muito feliz em saber que novos leitores estão procurando o livro “Enfim, separados!” na Amazon. E este livro foi o começo de muita coisa boa. Eu tive a ideia de escrevê-lo em 2015 quando encontrei um arquivo de 1998 no meu HD Externo chamado “Livro do Amor”. E quando comecei a ler as coisas que estavam no arquivo eu me encontrei com um Raul de lá detrás, que tinha um outro olhar sobre a vida, o amor. E achei bacana me encontrar com essas coisas que já pareciam tão antigas. Aí me debrucei sobre a memória das minhas separações. E comecei a organizar os escritos, a dar uma forma. E, por conseguinte, acabei escrevendo coisas novas. E depois de alguns meses eu finalizei o livro. Ao ler o resultado, chorei copiosamente. Depois abandonei este arquivo porque não tinha ideia se lançaria ou não isso. E eis que chega o ano de 2017. Mais uma vez tive vontade de pegar este arquivo que agora era um livro pronto. Daí tomei a iniciativa de bancar essa ideia e lançar o livro. Estudei a plataforma Amazon e fiz o livro por lá mesmo. Comprando os exemplares dos EUA e revendendo para os meus leitores. Ainda bem que tive leitores com interesse por esta obra. FIz uma campanha de financiamento coletivo e consegui viabilizar mais uma tiragem do livro. Dei um importante passo mesmo. Em 2018 pensei em dar prosseguimento a essas coisas de amor, como se eu seguisse uma linha que ligasse tudo o que eu estava escrevendo. Então, em pleno mês de março, mês do meu aniversário, eu iniciei um processo de cura transformador. Bateu uma insônia braba e acabei escrevendo duas histórias intensas em duas madrugadas. Uma nasceu de um sonho e veio pronta e até me deu o título do livro que eu ainda não sabia que estava escrevendo: “JUNTOS PARA SEMPRE”. Então, entendi que isso poderia significar uma trilogia do amor, iniciada com o “Enfim, separados!”. E o Juntos seguiu a sua trajetória particular. E dessa vez estudei ainda mais sobre autopublicação e acabei o lançando através de um gráfica de SP. O que tornou a tiragem do livro mais viável. E mais uma vez fiz campanha de financiamento. Fiquei feliz de ver tantos amigos e fãs do meu trabalho apoiando. Até dezembro de 2018 segui em plena divulgação do livro, comemorando com um novo solo “O amor é um grande espetáculo”. Em 2019 pensei em finalizar a trilogia com o terceiro livro que seria o mais engraçado de todos. Já estava selecionando os textos. Mas acabei me envolvendo com outros trabalhos que exigiram muito de mim. Aí iniciou 2020 e eu disse: “vou lançar o terceiro livro este ano” (já tinha até feito um esboço da capa com uma fotos maravilhosas do Tiago Xavier). Daí veio pandemia e mudou todos os planos. Mas como continuo tendo muitas ideias, pensei em continuar produzindo e lançando coisas novas. E assim o fiz, disponibilizando novos e-books na Amazon. E tive cada surpresa boa. Um desses e-books poderia até ser o terceiro livro da Trilogia, que é o caso de “Histórias de amor para se ler na quarentena”. Como me pus a avaliar as coisas que produzi nos últimos tempos, a ideia deste livro era reunir alguns contos do “Enfim, separados!”, outros do “Juntos para Sempre” e também parte do que seria o terceiro livro realmente. Mas não quis queimar cartucho à toa. Então, olha a coisa curiosa agora: quando eu estava lendo o arquivo que gerou o Enfim, tive que descartar algumas coisas. Não dava pra incluir tudo. Então, devo ter tirado uns 12 ou 15 textos. E alguns desses textos falavam de um amor especial que passou pela minha vida. Os textos ficaram guardados no meu Google drive. Aí em pleno momento desta pandemia, em uma sexta qualquer, este amor veio ao meu encontro. E foi lindo. Conversamos sobre tudo que vivemos ali em meados dos anos 90. E sentimos fortes emoções ao lembrar. E ela tinha guardado as minhas cartas esse tempo todo. Ela fotografou algumas e me mandou. Então, inevitavelmente, eu acabei escrevendo uma bela história que vi que poderia encabeçar o novo livro que eu queria lançar em junho, mês dos namorados. Com essa história pronta, resgatei parte dos textos que eu havia tirado do Enfim e que tinha tudo a ver com a nova história, com esse reencontro maravilhoso com essa pessoa especial. Foi só reunir tudo e ver um novo livro pronto. Tudo foi profundamente intenso e acho que por isso tocou tantas pessoas que leram este e-book. E agora, motivado em nível hard, prometi a mim mesmo que vou lançar um e-book por mês até dezembro. Então, aguardem que vem muita coisa boa por aí.


quarta-feira, 16 de setembro de 2020

+ ou - ISSO - Poemas do voo e da queda

 


RELEASE DO MEU NOVO LIVRO

ou  - Isso (poemas sobre o voo e a queda). 


Antes da quarentena eu pensava em fazer o terceiro livro da minha

Trilogia do Amor.

Eu estava escrevendo aos poucos os contos que estariam no livro.

Mas, a partir de março de 2020, tudo mudou.

Veio o medo e muitas incertezas.

Obrigatoriamente, deveríamos ficar em casa.

Então, um dia me veio um insight

de organizar um livro de poemas para lançar na Amazon.

E fiz. Criei o "Poemas para se ler na quarentena"

e o disponibilizei na plataforma.

Para minha surpresa, em cinco dias, teve 739 downloads do livro digital.

Muitas pessoas vieram a mim, comentando o livro.

Detalhe: o primeiro livro que lancei na vida foi um livro de poemas.

Sempre escrevi poemas, mas já não pensava

em fazer um livro para compartilhar

esses poemas. Isso me veio mesmo na quarentena.

Então, por conta do sucesso do primeiro livro lançado,

fiz o segundo: Poemas para se ler na quarentena Volume 2.

E desde março, eu passei a escrever compulsivamente,

como se realmente não houvesse amanhã (risos).

E a ideia era poder lançar muito mais coisas.

Passei a organizar uns poemas, pensando na trajetória da minha vida.

Um livro que desse conta das minhas alegrias e dores.

E isso me veio mais forte quando fiz uma Constelação Familiar online.

Algo muito profundo e revelador.

Os assuntos logo pipocaram na minha cabeça.

Peguei um caderno e estabeleci uns tópicos e saí escrevendo.

Quando a coisa foi ganhando forma, entendi que eu não escrevi o livro,

foi ele que me escreveu. 


Nos momentos em que eu sentava para criar algo,

logo me vinham muitas lágrimas.

Foram dias intensos. Eu escolhia momentos para vir esta catarse.

E me jogava nela, sem receio e sem pensar em pára-quedas

ou redes de proteção.

Simplesmente me jogava. Queria entender até onde ia todo esse processo.

E quando olhei os poemas que selecionei para este livro

que eu ainda não sabia o que era, vi que eu estava falando

claramente da minha vida, dos meus pais, do meu passado, do amor…

Fiz um exercício de resgate de muitas coisas.

Foi mesmo um livro feito com lágrimas e reencontros.

Eu fui lá onde a ferida doía para libertá-la.

Curiosamente, vieram-me imagens de montanhas, índios, fogueiras.

Eu não entendia o fluxo disso mas deixava vir e, ao escrever,

foi quase como se eu estivesse psicografando.

E quando eu terminava este processo, realmente

vinha uma sensação de esvaziamento.

E eu me jogava no sofá e ficava olhando o teto. 


E, de cara, pensei: qual seria a razão disso tudo? o que me motivou?

o que eu pretendo com isso? Logo tive a certeza de que escrever

já foi o mais importante do processo todo, independente

do que isso viria a se tornar.

E foi a minha versão dos fatos…

Os fatos da minha vida, única coisa que me pertence profundamente

e não é de mais ninguém. Algumas pessoas dividiram coisas comigo

ao longo da minhas existência, mas não tem conhecimento

do todo que eu vivi.

Podem ter uma vaga ideia. No entanto, o todo pertence a mim. 


Então, como foi tão profunda e tão dolorosa algumas passagens,

eu já sonhava que muitas pessoas pudessem ler este livro

que me foi tão importante fazê-lo.

Tanto que, imediatamente, pensei no título: “Para quando eu me for”.

Parecia algo bem sério e quase como um legado.

E, afinal, também tinha a ver com essa coisa da brevidade

que nos veio tão forte e tão óbvia a partir das mortes

por conta de um novo vírus.

E isso me fez pensar também na década de oitenta e na Aids.

Por isso eu me voltei para Cazuza e toda a sua urgência em função

da sua condição de soropositivo.

Eu me fiz urgente. Eu me desafiei de todas as formas.

E esse livro só foi possível levando em conta a minha maturidade.

É um resgate importante, primordial, que promoveu

a reconstrução de um ser,

o meu ser em particular. 

Foi preciso silêncio e o esvaziamento necessário

para se começar a auto-investigação.

Então, eu me espremi para (re) nascer em versos.

E eu falo da minha vida de forma que possa servir a alguém

que se identifique com os processos.

Porque é um livro que fala da família, da mãe, do pai, dos avós.

Um livro em que olho as minhas raízes e entendo o movimento

que me levou pelas minhas caminhadas.

Em resumo, é + ou - isso. O título do livro que já fala por si

- substituindo a ideia inicial

de “Para quando eu me for”.

E fiz questão de usar os símbolos “+” e o “-”,

pensando nas polaridades de uma pilha.

A carga negativa e positiva. Uma verdadeira metáfora da vida.

E o subtítulo também nasceu de forma bem apropriada:

Poemas do voo e da queda.

Então, ficou “+ ou - isso - (Poemas do voo e da queda)”,

de autoria desta pessoa que vos escreve.

Agora estou leve, muito leve, depois de lançar este livro ao mundo.

Espero que chegue a alguém,

porque sinto como se fosse a garrafa de um náufrago jogada ao mar.

Pode demorar a chegar, mas vai chegar a alguém.

Agradeço a quem, por ventura, o livro chegar.

É uma parte importante da minha pessoa. Com toda certeza! 


Link para baixar o e-book