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terça-feira, 24 de abril de 2007

Instante – raul franco

As consciências despertam depois que os espelhos se quebram
E as luzes da noite revelam

Pensamentos confusos, intimidades profundas
Cristais rebatendo imagens sombrias
E o silêncio falando com suas sábias palavras

A verdade está nos poros da vida
O que é sincero adormece conosco
como brasa incandescente

No fundo do espelho os olhos observam
a transparência da vaidade
Nada engana as próprias rugas
estampadas na face

O que é máscara, o que é mentira
dissolvem-se na fria percepção de tudo
Sabemos o que sufoca e o que denota cuidado
Agora tudo transborda e avisa
que as vicissitudes do ser mais uma vez estão despertas

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