BCCC - Raul Franco
Amo um silêncio
Como quem pede perdão
Amo uma sobra...
Uma flor que deixei morrer
Sinto, como sinto
Ausências que me aterrorizam
E choro como quem nutre a saudade
Agora sou menino sem rumo –
Eu que parecia tão forte
Penso em sorrisos tão meus
Alegrias tão nossas
Restos que se confundem com o vento
E banho-me com ínfimas porções de esperanças –
Dessas que se alimentam no ápice das incertezas
Mas aprendi muito
Dessa vez, bem melhor
E penso em cápsulas de felicidades necessárias
Hoje é apenas um dia dos muitos que virão...
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