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quinta-feira, 28 de maio de 2009

O TOMBO DE CAETANO


Essa é em homenagem a Caetano Veloso e a sua tão aclamada queda


Segue a paródia de Força Estranha feita por mim.


Eu vi um menino correndo

Eu vi o tombo

Assombrando sem dó o caminho daquele menino


Eu pus os meus pés em falso

E acho que me estabaquei

A dor ainda sinto na falta do que não achei


Eu vi uma mulher empurrando outra pessoa

O tombo surgiu e eu olhei aquela caída

A queda é amiga da arte

É a parte que a dor me ensinou

A dor me arremessa, é cilada para quem já tombou


Por isso uma força me leva a tombar

Por isso essa queda estranha No ar

Por isso é que eu tombo, não posso parar

Por isso essa dor tamanha


Eu vi uns artistas tombando no meio da pista

O tombo não pára e de repente ele me aparece

Aquele que conhece o tombo

De todas as dores que virão

É a dor anunciada, é Brasília da falta de chão


Eu vi muitos homens tombando

Ouvi seus gritos

Eu vi o fundo de cada ribalta secreta

E a coisa mais louca de todas as coisas

É que postaram o vídeo no youtube

E a queda se repete

Toda vez que aperta o botão


Por isso uma força me leva a tombar

Por isso essa queda estranha No ar

Por isso é que eu tombo, não posso parar

Por isso essa dor tamanha



Pra quem não lembra da letra original, aí vai ela:


Força Estranha

Composição: Caetano Veloso

Eu vi um menino correndo
Eu vi o tempo

Brincando ao redor do caminho daquele menino
Eu pus os meus pés no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada que eu nunca passei

Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou

Por isso uma força me leva a cantar
por isso essa força estranha no ar
Por isso é que eu canto, não posso parar
Por isso essa voz tamanha

Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista
O tempo não pára no entanto ele nunca envelhece
Aquele que conhece o jogo

Do fogo das coisas que são
É o sol, é a estrada, é o tempo, é o pé e é o chão

Eu vi muitos homens brigando

Ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada é o sol sobre a estrada é o sol

Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha no ar
Por isso é que eu canto, não posso parar
Por isso essa voz tamanha






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