Instante – raul franco
As consciências despertam depois que os espelhos se quebram
E as luzes da noite revelam
Pensamentos confusos, intimidades profundas
Cristais rebatendo imagens sombrias
E o silêncio falando com suas sábias palavras
A verdade está nos poros da vida
O que é sincero adormece conosco
como brasa incandescente
No fundo do espelho os olhos observam
a transparência da vaidade
Nada engana as próprias rugas
estampadas na face
O que é máscara, o que é mentira
dissolvem-se na fria percepção de tudo
Sabemos o que sufoca e o que denota cuidado
Agora tudo transborda e avisa
que as vicissitudes do ser mais uma vez estão despertas
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terça-feira, 24 de abril de 2007
segunda-feira, 23 de abril de 2007
enfim - raul franco
esquecer
não ver
desistir
não lembrar
não pensar
ignorar
não sentir
não querer
odiar
o que fui pra ela?
o que ela foi pra mim?
aceitar o nada
a perda de tempo
o sentimento desprezado
aceitar a derrota
o desvio da rota
o medo do futuro
não querer ver
não querer tocar
não querer outra vez admirar
pôr uma pedra
nunca tirar
deixar pra lá
até criar novo limo
atá a saudade sangrar
esquecer
não ver
desistir
não lembrar
não pensar
ignorar
não sentir
não querer
odiar
o que fui pra ela?
o que ela foi pra mim?
aceitar o nada
a perda de tempo
o sentimento desprezado
aceitar a derrota
o desvio da rota
o medo do futuro
não querer ver
não querer tocar
não querer outra vez admirar
pôr uma pedra
nunca tirar
deixar pra lá
até criar novo limo
atá a saudade sangrar
sem tempo - raul franco
ela não me amou
porque não tinha tempo
me deixou esperando
por um sentimento
que não viria
ela me congelou no tempo da saudade
enquanto corria pela cidade
ignorante dos meus anseios
ninguém tem tempo
ninguém tem tempo
sempre a mesma história
ela dizia que não curtia nada
porque trabalhava demais
não via filmes, não lia livros
porque trabalhava demais
aposentou-se e ficou sem fazer nada
porque descansava demais
sem tempo
sem tempo
vida acelerada
sem tempo
sem tempo
vida abandonada
ele me disse que não tinha tempo
pra falar com seu pai
mas demorava-se na internet
com namoros virtuais
ele não tinha tempo, não tinha tempo
deu-se conta do desleixo
quando viu seu pai num quarto de hospital
queria dizer: pai, eu te amo
mas seu pai não teve tempo
de ouvir nenhum sinal
todos sem tempo
todos sem tempo
corrida desenfreada
todos sem tempo
todos sem tempo
pressa de fazer nada
nada
nada
nada
ela não me amou
porque não tinha tempo
me deixou esperando
por um sentimento
que não viria
ela me congelou no tempo da saudade
enquanto corria pela cidade
ignorante dos meus anseios
ninguém tem tempo
ninguém tem tempo
sempre a mesma história
ela dizia que não curtia nada
porque trabalhava demais
não via filmes, não lia livros
porque trabalhava demais
aposentou-se e ficou sem fazer nada
porque descansava demais
sem tempo
sem tempo
vida acelerada
sem tempo
sem tempo
vida abandonada
ele me disse que não tinha tempo
pra falar com seu pai
mas demorava-se na internet
com namoros virtuais
ele não tinha tempo, não tinha tempo
deu-se conta do desleixo
quando viu seu pai num quarto de hospital
queria dizer: pai, eu te amo
mas seu pai não teve tempo
de ouvir nenhum sinal
todos sem tempo
todos sem tempo
corrida desenfreada
todos sem tempo
todos sem tempo
pressa de fazer nada
nada
nada
nada
EIS QUE SURGE O MEU NOVO BLOG
Aí, galera!!! Resolvi criar um outro blog. O meu outro www.cronicasdavidamoderna.blogger.com.br tirei do ar. Acho que esse ficará com uma cara que me agrada mais. Além de poder receber comentários. O que é muito bom, mais prático. E como gosto de postar coisas mais livremente nos bloggers, esse aqui vai ser o novo point. Quero que vocês comentem. Ok? Um grande abraço e até a próxima!
RAUL FRANCO
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